Na onda do surfe, Imbituba ataca 'com Zico' no futebol para reerguer o turismo

Estreante no Estadual Catarinense, o CFZ-Imbituba mudou a rotina dos moradores. Empurrado pela torcida - lotava o pequeno estádio, para 5 mil pessoas -, surpreendeu e terminou em quarto. Até 2008 apenas um projeto familiar, o clube fez a antiga vila de pescadores, que desde 2003 recebe a elite do Circuito Mundial de surfe, dar mais um passo para reerguer o turismo, soterrado na década de 80, quando parte do.verde virou cinza por conta das indústrias. Azul, branco e amarelo são as cores oficiais do clube, mas o vermelho e o preto estão sempre ali, discretos. São uma homenagem ao Flamengo, time de Robertinho Rodrigues. Tal paixão, herança do pai, Alberto, levou o empresário a transformar o Centro Esportivo Alberto Rodrigues em uma escolinha vinculada ao Galinho, em 2008. 

 

Robertinho (esq) e Matheus, craque do time 

Menos de um ano depois, Robertinho decidiu comprar o Imbituba Futebol Clube, que jogava em campos emprestados, e firmar parceria com o CFZ. Dali para frente, uma avalanche de contratações - entre elas a de Beto, ex-Fla, Vasco, Botafogo e Fluminense -  e obras para transformar o complexo de 50 mil metros quadrados – antes usado apenas para peladas - em um estádio, batizado de Emília Mendes Rodrigues – nome da mãe do empresário. O próximo desafio do CFZ-Imbituba começa no dia 9 de maio, quando estreará na Copa Santa Catarina, competição que dá ao campeão uma vaga na Copa do Brasil. O time terá treinador e assistente técnico novos: Alexandre Pandóssio e Arílson. Em campo, as apostas são Felipe Oliveira – eleito muso do Catarinense – e o jovem Matheus, de 16 anos. 

Autor: Sergio Tavares